Tratamento de canal, mitos e verdades

28/09/2015 10:48:57
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O tratamento Endodôntico, vulgo tratamento de canal, é muito temido pelo cidadão comum, isso se deve a uma memória cultural adquirida do tempo em que as técnicas anestésicas  eram ineficientes, bem como o tratamento em si, muito traumático.

A Endodontia, especialidade que cuida do tratamento endodôntico, bem como toda área tecnológica, evoluiu muito nos últimos 20 anos e o que se busca cada vez mais é um atendimento eficiente, com o mínimo trauma e que libere o mais rápido possível o paciente para o tratamento restaurador, dando uma perspectiva de longevidade ao dente que precisou dessa intervenção cirúrgica.

Sim, essa é uma intervenção cirúrgica, e como tal deve ser tratada, com uma boa técnica anestésica, um ambiente limpo, a área bem protegida de contaminação e um profissional com uma equipe que seja eficiente.

O campo de atuação do Endodontista é muito limitado, mas o paciente deve ser visto como um todo, ele chega cheio de medo, principalmente se nunca tiver feito esse tipo de tratamento antes. E o principal medo é de sentir dor.

O medo da dor deixa o coração acelerado e desperta muita ansiedade. Então a principal ferramenta do endodontista deve ser o controle da dor. Isso se resolve com uma  boa técnica anestésica permitindo fazer um tratamento rápido e seguro.

Muitas vezes, é preciso um tempo maior para conversar com o paciente a fim de diminuir essa ansiedade, tirando todas as dúvidas que ele traz.

Existe sempre a dúvida se o dente que necessita de um bloco também deve ter o tratamento de canal feito e isso não é verdade. A tendência sempre é preservar o dente e consequentemente o canal.

Outro mito é, se o tratamento de  canal deixa  o dente fraco e quebradiço. O que acontece é que muitas vezes a pessoa demora para fazer a restauração final do dente e deixa muito tempo o dente com curativo, aí sim com a falta de apoio e sem equilíbrio na mordida, o dente acaba sobrecarregado e quebra.

Espero ter contribuído para sanar algumas das muitas dúvidas que rondam o imaginário coletivo.

 

Consultório: Praça Getúlio Vargas, 176 sala 303 – 2521-1710 – Centro 

 

 

 

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