No dia internacional da mulher, a Imperatriz

10/03/2015 10:38:42
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Hoje quem escolheu a carta do tarô fui eu. E não podia ser diferente, é o dia de reverenciarmos o feminino, o yang, o intuitivo que há dentro de cada uma de nós.

A imperatriz é aquela que dá a luz. Sua criação é expressa de forma concreta através da maternidade. Em seu ventre encontra-se a produção de algo que vai nascer de verdade.

Ela é a soberana, de personalidade forte, que governa seus territórios. É o yin manifesto, concreto, prático.

Seus aspectos positivos são a fertilidade, criação de ideias, extroversão, paixão, desejo. No jogo ela é a consulente que consulta o tarô e também as outras mulheres em sua vida – mãe, amigas, filhas.

A face negativa desta carta nos mostra a prepotência feminina, abuso de poder, arrogância, falta de feminilidade, futilidade, negação das emoções e dos desejos sexuais.

Qual dessas mulheres queremos ser? Qual das energias do arcano da Imperatriz desejamos vibrar? No jogo da vida sempre há os dois lados e é o nosso livre arbítrio que determina os rumos de nossas escolhas. Seremos mulheres intuitivas, férteis, parideiras (de filhos, criações, ideias); fortes e sempre no comando de nossos territórios? Ou vamos desprezar essas possibilidades e deixar sobressair a prepotência, em vez da aceitação intuitiva; a futilidade no lugar da simplicidade; a repressão em oposição à liberação de nossos desejos?

Meninas, estamos no terceiro milênio! É o momento de equilíbrio entre as energias yin e yang. Ultrapassamos as guerras, litígios desnecessários. É hora de darmos o braço aos “nossos imperadores” e seguirmos em frente na direção de um trono duplo compartilhado de amor.

Aproveitando a oportunidade, lanço aqui um aperitivo de meu próximo livro, onde faço uma equivalência entre o tarô e o evangelho. É um presente para meus leitores!

FERMENTAR: A FUNÇÃO DA IMPERATRIZ
                                                                                             
Ele disse: “Como é o reino de Deus? A quem poderei compará-lo? Ele é como um grão de mostarda que um homem pegou e plantou no quintal. Ele cresceu, tornou-se uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus galhos.”
Ele disse ainda: “O reino de Deus é como o fermento que uma mulher pegou e misturou a três medidas de farinha, de modo que toda a massa ficasse fermentada.”

Dá para pensar, não é?

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