A única estreia desta semana é Sobrenatual: a Origem. O terceiro filme da franquia, como o título sugere, retorna a um período anterior aos outros dois e conta a história de uma menina atormentada por eventos sobrenaturais. É o tradicional enredo de terror. Menina assustada, pai protetor, médium com dilemas, caçadores de fantasmas e os espíritos perdidos atormentando todo mundo. Inferior aos anteriores essa continuação é um bom exemplo de como errar ao executar uma fórmula já tão batida. Tirando uns sustos que o filme consegue realizar, no geral não engrena. O elenco parece desinteressado é não convence. O roteiro é uma colcha de retalhos com remendos para tentar piorar as coisas e o plot principal não sustenta uma narrativa coerente. Como não poderia deixar de ser, os clichês são recorrentes o que torna o filme chato para quem não curte muito o gênero e previsível para quem curte. Para piorar, flashbacks do próprio filme acontecem para explicar o óbvio. A direção de Leigh Whannell também não acertou o tom e, apesar o de conseguir construir boa cenas, problemas no ritmo atrapalham o bom andamento narrativo. Como estreiou sozinho, pode ser uma opção, mas nada de esperar muito. Indicação etária é para 14 anos.
Sugestão:
Para quem vai preferir ver um filme em casa a dica vai para O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Um filme já cult com a bela Audrey Tautou, que impressiona pela qualidade da direção de arte e a forma narrativa.
