Filmes da semana 07/07 até 13/07

07/07/2017 15:40:47
Compartilhar

A única estreia nos cinemas de Nova Friburgo esta semana é o aguardado Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Três considerações se fazem necessárias: O Homem-Aranha foi o divisor de águas da história recente dos heróis nos cinemas; praticamente todo mundo se identifica o personagem; o momento é o ideal para trazer o rapaz para o consagrado e milionário universo da Marvel nas telas. Com tudo isso junto, nada melhor do que voltar às origens. Apesar de ser um filme para adolescentes e ter uma trama referenciada em jovens de 14 e 15 anos, vai agradar pelas boas referências e o visual grandioso. O enredo inicia logo após a batalha em que o Homem-Aranha participou com os vingadores. Deslumbrado, Peter Parker passa seus dias combatendo pequenos delitos e esperando uma ligação do Sr. Stark para reviver uma grande aventura. Aí vem toda aquela coisa do adolescente que tenta se afirmar, aprende com os seus erros e surpreende pelo emprenho e dedicação. Destaque para Tom Holland, Michael Keaton, Robert Downey Jr. e Marisa Tomei. Pequenas aparições fazem muita diferença no resultado, principalmente do Capitão América e da Pepper Potts. Vale ainda lembrar que Keaton, que foi a estrela em Birdman, faz o Abutre, um vilão alado. Resumindo, é um bom filme de herói adolescente que tem momentos de Inspector Gadget, de Vingadores e do Homem-Aranha “o amigo do bairro”. Tudo muito focado no universo escolar, com boas referências (destaque para a do beijo de cabeça para baixo) e que deixa a sensação de que estamos diante de uma trilogia. Como tudo que tem o selo dos Vingadores já começa grande, certamente muito do Homem-Aranha está por vir. Uma dica, tem sim cenas após os créditos e, quem for realmente paciente, vai dar boas risadas com o Capitão América. Vale muito o ingresso e a indicação etária é para maiores de 12 anos.

Sugestão:
Para ver em casa a dica desta semana vai para O Lado Bom da Vida. Com ótima atuação de Robert De Niro e tendo sido indicado para 8 Oscars, essa produção se sustenta distanciando as realidades das personagens para facilitar abordagens mais duras e inquietantes, mantendo sempre certa proximidade para assegurar a identificação do público. Acima de tudo, fofo.

Compartilhar