Elvis Presley, 40 anos depois da morte precoce, o mito vive

16/08/2017 12:35:08
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Elvis não morreu”, a célebre frase, para além das teorias conspiratórias e das brincadeiras, retrata a descrença e a perplexidade de fãs e amigos com o fim precoce da vida do músico. Elvis morreu aos 42 anos, vítima de um ataque cardíaco, provocado supostamente pela mistura do abuso de medicamentos ao estresse extremo e ao sedentarismo do cantor.

Era tarde de 16 de agosto de 1977 quando o astro Elvis Presley foi encontrado inconsciente no banheiro de sua mansão “Graceland”, em Memphis, nos Estados Unidos. Há 40 anos, o mundo da música não perdia apenas um dos ícones do rock and roll, mas sim “O Rei”.

Entre os dias de glória e a morte, Elvis foi um dos responsáveis por revolucionar a música americana e consolidar o rock’n’roll como um gênero que viria a dominar o mundo. O estilo inconfundível do cantor o transformou em ídolo e referência.

Elvis começou a fazer sucesso cedo. Aos 19 anos, fez as primeiras gravações, com a Sun Records, de Memphis. O produtor do selo procurava, à época, um cantor branco de blues. Pouco tempo depois, em 1955, ele gravou com a importante RCA, o que marcou o início da ascensão avassaladora do cantor.

Seu característico movimento ao dançar lhe rendeu o apelido “Elvis, a Pélvis”. Repleto de estilo, carisma e sex appeal, Elvis conquistou o coração de milhões de mulheres. Além disso, o “rei do rock” virou fonte de inspiração de diversos cantores.

Suas músicas foram reeditadas e relançadas inúmeras vezes desde a sua morte. Sucessos como “Heartbreak Hotel”, “Hound Dog”, “Jailhouse Rock”, “Love me Tender” e “Are You Lonesome Tonight” são reconhecidos mundialmente.

Quarenta anos depois da morte, Elvis permanece como uma figura extremamente rentável. Na música, no cinema, no teatro e no turismo, tudo que está relacionado ao nome do cantor ainda rende muito dinheiro.

Graceland, a mansão de Elvis, recebeu entre meio milhão e 750 mil visitantes nos últimos 30 anos. Mais recentemente, a média de visitas ao local é de cerca de 35 mil pessoas por ano. Elvis é uma das quatro celebridades mortas que mais geram dinheiro, segundo a Forbes. O nome Elvis movimentou mais de US $ 27 milhões em 2016. No ano anterior, o número era ainda maior: US$ 55 milhões (a diferença se dá por uma mudança na contabilidade nas vendas dos ingressos de Graceland).

Elvis continua vivo em nosso corações para sempre. 

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