Dicas de filmes e séries retirados do Minha Lista Netflix

12/09/2020 18:49:55
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Esta semana, inevitavelmente me rendo ao acontecimento aparentemente sútil, porém, com grande significado que foi o encerramento das atividades da Disk Vídeo. Mais do que alugar filmes e séries, a locadora cultivava uma rede de amigos diversos em torno de um interesse comum. Guinga comandava sempre com boas tiradas e uma percepção afiada para ler as pessoas. Sua esposa Márcia e a sorridente Ana Paula, completavam um time que se manteve atento para atender bem os clientes por quase 25 anos. Parabéns à Disk Vídeo pelo excelente trabalho, por compartilhar bons momentos com os friburguenses e, principalmente, por disseminar a cultura que aos poucos, vai sendo afunilada para uma cesta com muito comércio e pouca arte.

Em relação a reabertura dos cinemas, nenhuma data ainda foi definida e até as grandes redes que já tiveram aprovação para retornar desistiram por conta da baixa ocupação que as regras de distanciamento acarretariam. Foi o caso do Kinoplex que havia confirmado o retorno no Distrito Federal, mas recuou. Como tenho dito nesta coluna, a exibição de um filme gera um custo auto e a baixa ocupação inviabiliza as sessões. De quebra ainda tem o problema da compra dos ingressos e do consumo de alimentos. Temos que aguardar, e mesmo quando chegar a fase verde do plano de flexibilização, muitos exibidores não vão reabrir e o público ainda vai resistir com medo de uma possível contaminação.

Esta semana vou pegar algumas boas dicas de filmes e séries retirados do Minha Lista Netflix, vamos lá:

– Como Nossos Pais (Rodrigo Santoro)
“Filme que eu acho lindo, um filme que se concentra nos questionamentos de uma mulher sobre os valores familiares, sobre as imposições e frustrações do matrimônio. Acho que ele analisa um pouco o que é ser mulher nos dias de hoje, em um mundo dominado pelo masculino e movido pelo feminino. Tudo é feito com muito sutiliza e inteligência…”

– Jim e Andy (Sabrina Sato)
“Jim Carrey, um ator que eu sou apaixonada… a entrega que ele fez para interpretar Andy Kaufman, o comediante que tanto inspirou ele… é muito legal porque você vê até onde vai o ator e como ele se mistura com o personagem. Chega uma hora no documentário que o Jim Carrey, ele acha que é o Andy Kaufman, ele passa muito tempo como Andy Kaufman, então vocês tem que assistir porque é muito interessante”

– Um Contratempo (Thiago Ventura)
“Se você é que nem eu, gosta de sair de um conteúdo intrigado, assista Um Contratempo. É o tipo de trama que você fica assim, mano será que é pra cá, não é possível, e no final é uma surpresa absurda de um jeito que você fica: Ai meu Deus do céu eu preciso ver outro filme desse”

– Nada Ortodoxa (Giovanna Lancellotti)
“É uma história muito bacana de um lado que eu não conhecia dos judeus ortodoxos, por exemplo, me ensinou muito. Eu gosto de séries que te ensinam, que são históricas, então eu adorei.”

– Irmandade (Giovanna Ewbank)
“Que série incrível. Se passa na cadeia né, então mostra como os presos vivem e é muito, muito angustiante de ver. Acaba mostrando pra nós um outro lado sabe, das pessoas que estão presas e o porquê de terem feito ou de terem roubado, ou de terem feito outra coisa para estarem ali, e o Seu Jorge, eu amo.”

– Miles Davis, Inventor do Cool (Wagner Moura)
“Eu sempre fico muito impressionado quando eu vejo a história de artistas que se comprometem com o que fazem de uma forma absoluta né, e Miles Davis era totalmente assim. O filme também passeia pela coisa da dependência química dele, do vício dele com heroína, de como ele formou aquelas bandas, a parte que fala da gênesis de Kind of Blue e de Bitches Brew, que são álbuns assim, clássicos do jazz… a forma como ele reinventou, se reinventava e se reinventando reinventava a linguagem do jazz, é muito impressionante.”

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