Autotransformar-se para o Bem do Mundo

31/03/2016 12:08:18
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Tudo na vida é expressão do espírito imortal. A representação material do mundo é necessária ao espírito como um instrumento utilizado pelo psiquismo em sua construção rumo à perfeição humana, à expressão de sua Divindade. Em nosso plano tridimensional, o Homem é manifestação material mais evoluída. Necessitamos, portanto, da matéria para manifestar nossa consciência, e para nos relacionar no mundo entre as diversas áreas dentre as quais atuamos.

Durante nossa escalada evolutiva vamos adquirindo uma série de crenças, conteúdos, hábitos e comportamentos que afetam profundamente o nosso psiquismo e a criação do mundo à nossa volta. Tal bagagem ancestral pode ser dividida simploriamente em atributos negativos e positivos, obedecendo às particularidades próprias de cada consciência. Dentre os hábitos e conteúdos negativos estão as nossas fraquezas de caráter, que por sua vez estão relacionadas a um sistemas de crenças negativas, pessoais e coletivas, criadas e sorvidas mediante as experiências de vida, seja elas atuais ou pretéritas.

Através da mente e do intelecto, o homem plasma tanto o seu próprio ambiente quanto seus próprios padrões emocionais e sentimentais, imprimindo em si mesmo características egoístas, pessimistas e inferiores; ou altruístas, otimistas e superiores. A atitude mental de cada indivíduo é o fator principal que determina tanto o estágio evolutivo pessoal quanto o nível de desenvolvimento global. É a mente que molda todas as formas, nas diversas manifestações dimensionais de vida no Universo. É através da mente que o espírito, ou consciência, comanda e constrói tudo na vida.

Portanto, é possível compreender a importância do papel da mente na saúde do homem, em seu estado de harmonia individual, em crescimento espiritual, mas também qual efeito esses focos de desarmonia interna podem ser expressos através dos conflitos exteriores que o homem enfrenta em sua esfera particular de vida, no ambiente social e cultural coletivo onde habita, e também no âmbito planetário.

Cabe-nos aqui uma reflexão sobre isso. Se o homem molda e plasma sua realidade externa de acordo com suas verdades e padrões interiores, ao olharmos para fora e observarmos a desarmonia do mundo, podemos constar o quanto somos doentes e desajustados internamente. Vive-se em todo o mundo momentos de grande tensão e horror. É a barbárie das disputas religiosas no Oriente; o repúdio aos imigrantes na Europa; as guerras políticas no Brasil; a resposta da natureza aos abusos diante das desigualdades sociais… A insegurança generalizou-se porque nos apropriamos dos dogmas econômicos como impulso para desenvolvimento do homem.

A consequência só poderia ser o caos. Caos este que revela o nosso próprio caos interior. E que nos traz por consequência uma grande responsabilidade. A responsabilidade de olharmos para dentro de nós mesmo e procurarmos descobrir a sombra de todos esses conflitos exteriores dentro de nós mesmos. Aquilo que julgamos com tanta veemência no externo, certamente é aquilo que não observamos internamente como um aspecto pessoal que habita nosso universo interno. Somente assim, poderemos transformar o mundo: com a maturidade da autorresponsabilidade e do auto compromisso poderemos começar a nos transformar internamente, curando-nos e ajustando-nos para a cura do mundo. Se queremos ajudar nossa sociedade a se reorganizar nos âmbitos econômicos, políticos, sociais e educacionais, urge que esta consciência madura emerja, guiando-nos com sabedoria em nossa marcha de auto ajuste para o Bem do mundo. Comprometa-se consigo mesmo em seu processo de autotransformação!

Nosso mundo precisa de você!

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