Em nota distribuída à imprensa na tarde desta quarta-feira, 12/12, o deputado estadual Wanderson Nogueira (Psol), de Nova Friburgo, disse que “o relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) errou ao citar seu nome como tendo uma assessora realizando movimentações bancárias suspeitas [cerca de R$ 300 mil]”. E acrescentou através de sua assessoria: “Ana Cristina Lopes do Carmo Lins nunca foi nomeada no gabinete do deputado Wanderson”.
Ainda através de sua assessoria, Wanderson Nogueira disse que “a confusão, não apurada pelo órgão [Coaf], pode ter se dado porque a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro publicou equivocadamente a referida nomeação [de Ana Cristina] no gabinete do deputado em 4 de fevereiro de 2015. No entanto, fez a correção no dia 25 de março de 2015, republicando o ato 1261/2015 e nomeando a funcionária no gabinete pelo qual, de fato, ela faz parte, da deputada estadual Márcia Jeovani”, diz a nota.
O deputado estadual Wanderson Nogueira disse que sequer conhece a referida funcionária, e nunca a nomeou, tendo recebido a notícia publicada pela Folha de São Paulo nesta quarta-feira “com muita estranheza”.
“…É no mínimo desconfortável ver meu nome nessa lista da qual não faço parte. Não há nenhuma relação minha e de assessores nomeados em meu gabinete com movimentações bancárias ilícitas. As provas documentais são óbvias e o mínimo de apuração levaria a elas”, disse Wanderson.
O gabinete do deputado estadual Wanderson Nogueira está tomando medidas junto às autoridades competentes para esclarecer o que considera “um grave equívoco colocar o parlamentar nessa lista” e que “possíveis lesões a honra do parlamentar estão sendo analisadas pelos advogados para as devidas providências judiciais”.
Wanderson concluiu: “Tenho 100% de presença na Alerj, sou um dos parlamentares mais atuantes e com mais projetos de leis apresentados. Jamais tive a minha honestidade colocada sob suspeita porque sempre agi com correção. Trago de berço o caráter e o valor do trabalho”, desabafou.
