Veja 8 motivos para não deixar o IR 2016 para a última hora

02/04/2016 09:20:24
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A entrega começou no dia 1º de março e se estende até 29 de abril. No entanto, deixar para entregar a declaração do IR na última hora pode trazer uma série de transtornos, como riscos de não ter à mão documentos importantes ou de esquecer de lançar gastos que poderiam ser abatidos, por exemplo. Deixar para os últimos dias é arriscado ainda até mesmo em caso de surgirem dúvidas e o contribuinte não conseguir um profissional disponível, já que a procura nesta época por especialistas no assunto é enorme.

Mesmo que a declaração contenha erros ou falta de informações, a orientação é não deixar de entregá-la dentro do prazo para evitar a multa, dizem especialistas.

Veja abaixo os principais motivos para não deixar para os últimos dias a declaração:

1-Erros no preenchimento – Com a pressa, é maior o risco de haver erros na declaração. Entre as falhas que podem ser cometidas estão colocar como dedução algo indevido ou com valor errado, rendimentos tributáveis em campos de não tributáveis ou ainda deixar em branco algumas informações.

2-Esquecer gastos – Há risco de esquecer gastos que poderiam ser abatidos e não há tempo de ir atrás das deduções, como despesas em tratamentos feitos com psicólogos, dentistas ou fisioterapeutas, além de gastos que o locador tiver com corretagem e administração de imóveis ou ainda despesas com consultas ou internações médicas em outro país e reforma do imóvel.

3-Dificuldade para tirar dúvidas ou obter ajuda – Pode não haver tempo suficiente para checar informações no site da Receita Federal ou de tirar dúvidas com especialistas, que têm alta demanda de trabalho nesta época do ano.
Em caso de precisar da ajuda de um profissional da área de contabilidade para resolver algum problema específico, o contribuinte corre o risco de não encontrar horário para ser atendido.

4-Documentos em falta – O contribuinte só percebe a falta de alguns documentos quando vai preencher a declaração, e se estiver a poucos dias do prazo final, não haverá tempo hábil para pedir a pedir segunda via ou localizar informações complementares. Nem todos os documentos são fáceis de serem emitidos. Contrato de compra e venda de imóveis ou automóveis, nota fiscais de escolas, centros médicos ou outros serviços de profissionais liberais podem demorar dias ou semanas.

5-Rede congestionada -Como boa parte dos contribuintes deixa para entregar a declaração nos últimos dias, o sistema da Receita Federal pode ficar sobrecarregado e com lentidão, devido ao grande número de acessos, o que impede a transmissão no prazo ou faz com que as pessoas gastem mais tempo para realizá-la. Além disso, se acontecer qualquer problema com o computador ou com a internet, o contribuinte terá pouco tempo para resolvê-lo.

6-Maior risco de cair na malha fina – A pressa pode levar o contribuinte a cometer erros, o que o põe em risco de cair na malha fina. Se informou alguma coisa errada, ele não terá tempo de corrigir os dados e enviar uma declaração retificadora, aumentando, dessa forma, os riscos de ter sua declaração retida pela Receita Federal.

7-Atraso e multa – Ao deixar para a última hora, o contribuinte pode perder o prazo e terá de pagar multa, pois com o prazo contado, ele fica sujeito a imprevistos tanto ligados à declaração quanto relativos à vida pessoal e profissional.
Após o dia 29 de abril, terá de pagar multa de 1% ao mês de atraso, calculado sobre o valor do imposto devido na declaração, limitada a 20%. A multa mínima é de R$ 165,74 (apenas para quem estava “obrigado a declarar”, mesmo sem imposto a pagar).

8- Demora para receber restituição – Quem entrega na última hora provavelmente recebe sua restituição, caso seja devida, apenas nos últimos lotes.
A Receita analisa as declarações por ordem de chegada, por isso, a fila para receber o dinheiro estará grande quando as últimas declarações chegarem.
Há contribuintes, no entanto, que preferem ser os últimos, pois o dinheiro da restituição é corrigido com base na taxa de juros Selic, que atualmente é de 14,25%.

Fonte: http://g1.globo.com/

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