Folhas de espinafre, quinoa, avocado e rabanete em rodelas. Uma ótima receita para o almoço do fim de semana? Não. Acredite: a nova mania saúde entre as norte-americanas é comer a salada no café da manhã.
Mas por que você deveria trocar o iogurte com granola, o smoothie de frutas, bowl de cereais ou torrada (com um pouquinho de manteiga, vai) por, hum, um prato de folhas verdes? O argumento é simples: os campeões do café da manhã são invariavelmente repletos de açúcar, que resultam em picos de glicemia logo pela manhã. O hábito, além de causar aquela queda de energia perto das 11h, estimula a produção de insulina logo de manhã para equilibrar a glicose no sangue.
Em alguns restaurantes healthy em Los Angeles a mania já pegou e é possível encontrar bowls de salada especialmente para a primeira refeição do dia. Os adeptos da novidade contam que um aumento de energia, perda de peso e menos dores de cabeça são alguns efeitos da nova prática.
Talvez a tendência possa ser explicada pela difusão dos brunchs, ou seja, começamos a incluir aos poucos a ideia de “comida” já na primeira refeição do dia. Outra hipótese é que os alimentos normalmente consumidos no café da manhã têm sido alvo de estudos e reportagens negativas – vide os cereais, que além do alto teor de açúcar carregam ainda agentes potencialmente cancerígenos, por exemplo. Seja qual for a origem, a verdade é que a salada tem tudo para se tornar o próximo suco verde. Vai aderir?
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