Jornalistas da Inter TV revelam os cuidados na escolha dos looks

23/02/2017 08:19:12
Compartilhar

Por Rede Globo / InterTv

Quem trabalha em TV, principalmente no jornalismo diário, deve ter atenção e cuidado para que o look não chame mais atenção do que a notícia. As jornalistas da Inter TV têm feito muito sucesso com o telespectador por conta do profissionalismo e também pela forma que expressam o estilo no desafio de mesclar peças formais e informais. O time é composto por Renata Igrejas, Ana Paula Mendes, Cristina Frazão, Valéria Vieira, Léticia Antunes, Alyssa Gomes, Priscila Dianin, Luciana Thomaz, Juliana Martarello, Narayanna Borges, Cláudia Almeida e Fernanda Soares.

As apresentadoras e repórteres conseguem passar a seriedade da profissão, imprimir suas preferências e colocar as características próprias de cada uma no visual.

O Bom Dia Rio é o primeiro jornal que vai ao ar na tela da Inter TV, às 7h22, de segunda à sexta, e a apresentadora Renata Igrejas conta o desafio de começar o dia se vestindo adequadamente. A opção é sempre por um look que colabore para dar legitimidade ao produto noticioso.

“Primeiramente, conforto e simplicidade. Por apresentar o Bom Dia, gosto de começar o dia com leveza, usando tecidos e cores leves, nada de acessórios. Gosto muito de usar saia lápis. Jamais uso peças que chamem mais atencão que a notícia, evitando sempre decotes e estampas”, conclui.

Transmitido em 50 municípios do interior do Rio, o RJ Inter TV 1ª Edição vai ao ar de segunda à sábado, às 12h, e tem uma grande popularidade em cidades com diferentes condições climáticas das regiões dos Lagos, Serrana, Norte e Noroeste. É um jornal mais leve, solto, apresentado pela jornalista Ana Paula Mendes.

“Eu mesma monto meus looks e consequentemente o figurino precisa acompanhar a notícia. É um conjunto, o horário, jeito de falar, por isso, tento misturar algo mais formal e descontraído. Não tem como apresentar um jornal solto, usando um terno. A roupa precisa acompanhar esse novo formato do jornalismo mais solto”, explica a jornalista que aproveita para dar dicas do que evitar para não cometer aquela “gafe”.

“Jamais uso roupa curta e por mais que esteja em um estúdio com ar condicionado, é necessário se adequar as condições climáticas da rua. Se está calor lá fora jamais vou usar uma gola rolê. O RJ1 atinge várias regiões com climas diferentes, e eu recebo muito o feedback do público, por isso é importante ficar atenta”, ressalta Ana Paula.

O RJ Inter TV 2ª Edição vai ao ar de segunda a sábado, às 19h15, com um formato analítico e um pouco diferente por tratar assuntos mais seguimentados. O RJ2 é apresentado à Região Serrana e Região dos Lagos por Cristina Frazão, e na Região Norte quem comanda é Valéria Vieira. Elas contaram sobre a maneira de se vestir nesse formato de programa.

“O RJ2 exige um visual mais sóbrio. Recebo consultoria de moda de uma loja, que me ajuda a selecionar roupas apropriadas para o jornal imprimindo o meu estilo próprio. Evito decotes, saias e vestidos curtos que chamem mais atenção do que a notícia. Prefiro usar cores mais vibrantes pra dar contraste com o meu tom de pele. Quase sempre uso camisas 3/4 ou mangas compridas”, revela Frazão.

Com os avanços na estrutura e mudanças na maneira de apresentação, o cuidado com o look aumentou, afirma Valéria:

“Hoje não é mais um jornal de bancada. Agora eu fico em pé, ando, exploro as câmeras e o uso do telão. Isso exige muito mais na hora de se vestir. Eu procuro sempre roupas mais elegantes e ‘sérias’. Evito estampas e cores muito chamativas. Gosto de calças pra deixar o visual mais elegante, acredito que esse seja mais o perfil do RJ2”, conclui.

O interior do Rio é variado pelas temperaturas climáticas, e em cada praça existe uma maneira diferente de se vestir. A Alyssa Gomes e Priscila Dianin contam um pouco dos seus estilos na Região Serrana.

“Aqui na Região Serrana, procuro peças chaves como cachecóis que me ajudam a renovar o look. É possível sim ser simples e ao mesmo tempo elegante e, principalmente, não chamar mais a atenção do que a notícia. Busco inspiração na princesa Kate Middleton. Para isso eu opto por peças lisas de tons neutros. Para dar um toque de modernidade e sempre dando preferência a tons com cores fortes porém fechadas. Na dúvida, preto e branco. Essa combinação não tem erro”, opina Alyssa.

A jornalista ainda aponta a importância da vestimenta para quem trabalha com telejornalismo diário.

“Eu me preocupo com a escolha da roupa porque nós jornalistas de televisão entramos na casa das pessoas todos os dias. É importante tomar alguns cuidados para sermos bem recebidos. E repito peças, pois não seria de bom tom usá-las apenas uma vez, isso está fora da realidade que vivemos. Ser chique é ser sustentável”, finaliza.

Para a repórter Priscila Dianin vale a discrição e prevenção: “Eu saio sempre prevenida. Um casaco na bolsa, é a dica. Sou muito básica, opto por tons discretos e evitando babados”, conta a repórter de Petrópolis, Priscila.

Já nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, conhecidas pelas temperaturas quentes, as repórteres têm um grande desafio, conta a paulista Letícia Antunes, que exerce a funcão na cidade.
“Hoje trabalho em Campos, Norte do Rio de Janeiro, e aqui faz muito calor. Nos meses de verão então, nem se fala. Nessa época, uso mais blusas de manga curta, e muitas vezes até de malha, que são mais frescas. Quando eu trabalhava em São Paulo, sou de lá, era completamente diferente, lá o perído fresco é maior que o de calor intenso. Então, usava muito blazer e camisas de manga comprida”, afirma.

Ultimamente, os repórteres estão fazendo as entradas ao vivo do estúdio, e por isso, o cuidado em busca do look ideal é ainda mais redobrado.

“Prefiro tecidos que não amassem muito, porque sempre estou de um lado para o outro no carro, e isso amarrota demais. Os repórteres estão fazendo as entradas ao vivo do estúdio, e por isso, temos que mudar nosso pensamento em relação a roupa. Dentro do estúdio, salto alto é fundamental, e esquecer o jeans também”, conclui a paulista Letícia Antunes que notou muita diferença nas temperaturas.

Na Região dos Lagos as repórteres enfrentam aquele sol de rachar. A repórter Cláudia Almeida, acostumada com as coberturas políticas em Brasília, comemora em trabalhar no litoral.
“Me libertei do blazer (risos). Foi minha primeira frase quando comecei a trabalhar no litoral. Tudo é uma questão de bom senso. Brasília, por ser a capital do poder, capital política, exige formalidade, que se revela, inclusive, nas roupas. O litoral, por sua vez, pede mais leveza, diz Cláudia.
Mas uma característica vale para os dois ambientes: sobriedade. Não tente aparecer mais que a notícia, ela é a protagonista”, conclui a repórter.

Juliana Martarello, que cobre Macaé e cidades vizinhas, já tem as opções muito bem definidas.

“Escolho sempre alguma coisa confortável, tecidos leves e peças básicas e tons sóbrios”, comenta a repórter de Macaé, Juliana Martarello.

Nas sextas-feiras o RJ Inter TV 1ª Edição recebe o quadro “Diversão & Arte”, e a repórter Narayanna Borges traz de maneira descontraída o que existe de melhor no entretenimento e cultura do interior. Ela faz estúdio e rua, portanto, fala do desavio de encontrar peças-chave.

“Para o estúdio eu tenho um pouco mais de dificuldade. Porque qualquer detalhe chama muita atenção. Mas por fazer parte de um quadro sobre cultura, isso me permite ser mais descontraída. Apesar de não ser fã, coloco um saltinho. Uso muito sapatilha. E o que mais curto: blusas estampadas. O que não tenho oportunidade de usar na rua, jogo pro estúdio!”.

A repórter ainda comenta a importância da notícia no jornalismo. “É importante pensar no visual? Sim, sempre! Porque trabalhamos com vídeo, com imagem. Mas o que os jornalistas de TV têm que ter em mente é que o mais importante não é a roupa e sim a informação, a notícia”, ressalta Narayanna.

De segunda a sábado o RJ Inter TV 1ª Edição conta com a interação constante entre os internautas e o jornalismo da Inter TV. A participação do público pelo Whatsapp e pelas redes sociais tem espaço garantido na programação. Os internautas podem enviar sugestões de pauta, fotos, vídeos e informações sobre os mais diversos temas. Além disso, os comentários sobre as reportagens do RJ1 são lidos pela jornalista Fernanda Soares durante o telejornal.

“Roupa é sempre uma coisa complicada para as mulheres, né (risos). Acho que meu estilo vai do clássico ao casual. Tem dias que quero ficar mais à vontade, outros capricho na produção. Só não pode exagerar, por exemplo, com estampas ou modelos muito chamativos, que não condizem com o estilo do jornal”, aponta Fernanda Soares.

Compartilhar