Insônia ameaça qualidade de vida de até 45% da população mundial

21/03/2016 12:04:36
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Receitas da vovó, como tomar leite quente ou banho morno, aliviam as tensões que causam a epidemia.

Quer acabar com o mau humor, a falta de memória, o desânimo, a irritação e outros males? Muitas vezes, para solucionar estes problemas, basta dormir. É que a insônia pode causar isso tudo. O ideal é procurar um médico para acabar com o grave problema que afeta milhões de pessoas. Mas fazer exercícios, ter uma alimentação saudável, evitar TV, tablets e celulares na hora de dormir também pode ajudar a acabar com a insônia, dizem pesquisadores.

À noite o nosso organismo está preparado para relaxar. Mas é na cama, na hora de dormir, que muitas pessoas querem ver TV ou ficar no celular, nas redes sociais. Aquela luz que incide sobre os olhos confunde o cérebro, que está no momento de descanso.

Para melhorar a aparência, reduzir o estresse, estimular o cérebro e até perder alguns quilinhos, o ideal seria se desligar das confusões do dia a dia. E tentar dormir entre sete e nove horas por dia. A privação do sono aumenta os hormônios do estresse e reduz a função imunológica. Ler e ouvir música tranquila nos ajudam a dormir bem.

A Associação Mundial de Medicina do Sono diz que a insônia é uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de até 45% da população mundial. De acordo com a instituição, o mundo vive uma epidemia de restrição do sono. E os distúrbios são um fator de risco para transtornos mentais, como depressão e ansiedade.

Algumas práticas consideradas crendices podem ajudar a dormir. Um copo de leite quente à noite ou um banho morno servem como calmantes. Aquilo que chamam de receita da vovó, como leite quente, libera serotonina (hormônio) que ajuda a relaxar.

O corre-corre e a barulheira nas grandes cidades, o trabalho estressante, a falta de tempo para boa alimentação e outros problemas relacionados às metrópoles são um sério problema na vida da população. Com isso, entre 40% e 50% das pessoas que vivem em grandes capitais, como Rio e São Paulo, dormem mal. No mundo atual, o mundo moderno, há muita dificuldade para dormir por falta de tempo.

De acordo com o médico Lawrence Epstein, autor do ‘Guia da Escola de Medicina de Harvard para uma boa noite de sono’, a duração do sono, por exemplo, diminuiu de uma média de oito horas na década de 1950 para sete nos últimos anos. Com relação a isso, a pressão arterial e a frequência cardíaca atingem os níveis mais baixos durante o sono. E, geralmente, quem dorme menos tende a ter pressão mais alta.

Médicos alertam que é preciso ter muito cuidado com remédios tarja preta, normalmente utilizados indevidamente por quem sofre de insônia. Sete entre dez pacientes com insônia que vão a consultórios querem remédio para dormir. Há casos em que pacientes ficam dependentes em apenas três meses.

Baseado numa pesquisa do Instituto do Sono,32,9% dos brasileiros com idade produtiva sofrem de apneia do sono (param de respirar enquanto dormem). Essa também é uma das causas que interrompem um bom sono 30% das mulheres pós-menopausa e 5% de crianças têm tendência a ter este problema.

Fonte: odia.ig.com.br

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