Friburgo: Vereador rebate prefeito e afirma que nota sobre empréstimo de remédios é “leviana”

19/05/2017 14:27:05
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Para toda ação existe uma reação. O vereador Professor Pierre (PSOL) chamou de “leviana e desprovida de verdade” a nota oficial divulgada quinta-feira, 18, pelo prefeito Renato Bravo (PP).

Na referida nota oficial, o prefeito Renato Bravo acusou o Professor Pierre e outros três vereadores (Wellington Moreira, Nami Nassif e Zezinho do Caminhão) de terem tentado de forma “irresponsável e demagógica” impedir que caminhões de remédios fossem descarregados no último dia 16, no Hospital Raul Sertã. Na nota, o prefeito também disse que a ação dos vereadores foi “um ato ilegal e abuso de poder”.

Pierre rebateu e acusou o governo municipal, mais uma vez, “de falta de transparência”, haja vista que nenhum documento comprovando a legalidade do empréstimo foi apresentado aos vereadores.
“Em momento algum, até agora, foi apresentado [pela Prefeitura] a base legal para a aquisição destes medicamentos por empréstimo ou compra. Digo isso me baseando na lei 8.666/93 (lei de licitações). O governo municipal insiste em criar embaraços na fiscalização da saúde”, frisou.

FISCALIZAÇÃO – Professor Pierre relatou que ele e os demais vereadores, exercendo suas funções parlamentares, vistoriaram dia 16 a chegada dos medicamentos e, constatada a ausência de nota fiscal, acionaram imediatamente o Ministério Público para acompanhar a denúncia.

“Em nenhum momento houve proibição para o descarregamento dos medicamentos”, garantiu Pierre.

Segundo o vereador, um grupo do GAP (Grupo de Apoio à Promotoria) foi deslocado para o Raul Sertã no aniversário da cidade. “Só a partir deste momento é que os vereadores conseguiram ter acesso parcial às notas fiscais”, acrescentou o vereador.

Professor Pierre explicou ainda que, nesta quinta-feira, 18, (um dia após ele os demais vereadores terem formalizado denúncia no MP), os parlamentares ficaram por seis horas na sede da Secretaria Municipal de Saúde tentando, sem sucesso, buscar informações sobre o que entende ser “um empréstimo suspeito” de 200 itens de medicamentos feitos pela empresa UNIR (que administra a UPA de Conselheiro) ao município.

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