Friburgo: Sepe convoca greve do magistério por 24h e Prefeitura considera paralisação “ilegal”

04/11/2019 20:30:26
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O ano letivo de 2019 caminha para o final. Contudo, faltando aproximadamente um mês para o encerramento das aulas na rede municipal de ensino, o SEPE convocou nova greve dos professores e demais profissionais da educação.

O movimento, ainda de acordo com o SEPE, será por 24 horas nesta terça-feira, 5/11, com ato público em frente à Prefeitura, a partir das 14h, para exigir do governo municipal o cumprimento “da pauta de reivindicações dos educadores”.

“Convêm lembrar que o Prefeito Renato Bravo (PP) segue intransigente frente às necessidades da Educação pública municipal: sem diálogo com servidores que recebem menos que o mínimo, sem reajuste salarial que diminua as perdas dos últimos cinco anos, sem plano de carreira para o apoio, sem cumprir a lei de 1/3 para o magistério…”, diz trecho da convocação sindical.

A Prefeitura de Nova Friburgo, através da assessoria de Comunicação, divulgou nota oficial rebatendo o SEPE, com o título “movimento de paralisação ilegal prejudica a educação de Friburgo”.

“O atual governo entende que a agenda educação é prioridade, por isso, de forma responsável, em 2 anos e meio, contemplou os professores, com 37% de aumento, o maior já recebido pela categoria, que, diga-se de passagem, até então não recebia nem o piso nacional… O governo ainda concedeu abono salarial para os professores no final de 2018… Dentro da agenda do governo com todos os servidores da PMNF, está sendo desenvolvido o Plano de Cargos e Vencimentos, construído pelo IBAM, com prazo de entrega para abril de 2020, pactuado através do TAC 15/2018. Lembrando que o Magistério, já é contemplado com seu plano de carreiras por meio da Lei 040/2008… O SEPE tem total conhecimento a respeito da construção do Plano de Cargos e Vencimentos, dos prazos definidos pelo TAC, e sabe a impossibilidade de reajuste por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal… Estranhamente, o sindicato que representa a categoria desconsidera estes fatos e usa os argumentos como ferramenta de indução do caos. Lamentavelmente, causando prejuízos aos alunos da rede e seus familiares, Cerca de 18 mil alunos prejudicados”, diz trecho da nota oficial da Prefeitura. “A ilegalidade do movimento já se encontra com processo junto ao TRT, com parecer favorável do MPT estadual”, acrescenta a nota oficial do governo.

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