A necessária adoção de medidas preventivas à disseminação do novo coronavírus também modificou a rotina de trabalho na 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Esta semana, o juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, titular da serventia, realizou, no município, a primeira audiência criminal por videoconferência com réu preso. A plataforma digital utilizada foi Cisco Webex – “sem falhas na transmissão e serviu para acertar alguns detalhes práticos para as próximas audiências”, destacou.
O juiz Marcelo Alberto Chaves Villas destacou ainda a importância do uso da tecnologia para que o tribunal mantenha a prestação jurisdicional adequada.
“O Judiciário Fluminense está atuante dentro da rotina home office, imposta pela pandemia da Covid-19, com produtividade nas decisões e agora com o início de videoaudiências, retomando uma parte essencial da atividade jurisdicional”, afirmou.
Na ocasião, foi realizado o interrogatório do réu, que está preso no Presídio Jorge Santana, em Bangu, acusado de tráfico de drogas. Também participaram da audiência um defensor público e dois policiais, como testemunhas. Estagiários do TJRJ e da Defensoria Pública puderam acompanhar a sessão virtual.
ATIVIDADES PRESENCIAIS AINDA SUSPENSAS
O magistrado esclarece que as atividades presenciais do Fórum de Nova Friburgo continuam suspensas e que o comparecimento dos cidadãos condenados à prestação de serviços comunitários ou os que devem comparecer mensalmente ao cartório criminal ou da Central de Penas de Medida Alternativas devem aguardar novas orientações do TJRJ.
