Depressão também afeta os pets

07/06/2020 20:20:27
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O Brasil é o país mais deprimido da América Latina: são mais de 12 milhões de pessoas com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas o problema não deve ser uma preocupação apenas para humanos. Os animais de estimação, como gatos e cães, também podem desenvolver a depressão.

O problema pode ser desencadeado por traumas, abandonos, solidão, chegada de um novo membro na família, mudança de ambiente ou de rotina. Sair da zona de conforto pode causar medo aos bichinhos e uma série de outras doenças, inclusive ansiedade e depressão.

Outra preocupação de muitos especialistas tem sido com o aumento dos casos após o período de isolamento. A presença constante do tutor dentro de casa também pode causar estranheza ao pet, que estava acostumado com outra rotina. Se algumas ações não forem tomadas, o retorno às atividades normais pode ficar muito difícil.

Para evitar que o animal desenvolva a depressão, o ideal é que, desde já, o bicho se acostume a ficar sozinho e que a rotina de alimentação e brincadeiras (que precisam ter horas definidas) não seja alterada em nenhum momento, nem mesmo durante nem pós a pandemia do novo coronavírus.

Comportamentos como falta de apetite gradual, de interesse (inclusive pelo dono), excesso de agitação, latido ou miado e urinar em lugar inadequado são sintomas da depressão. A qualquer de tais sinais, um veterinário deve ser procurado. O tratamento varia de acordo com cada caso.

 

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