O novo coronavírus pode permanecer sobre as superfícies entre horas e, até, dias. Assim, os tapetes tornaram-se vilões que facilitam a Covid-19 — e, mais ainda, os capachos, uma vez que ficam na porta de entrada.
Fatores como umidade, ventilação, luminosidade e temperatura contribuem para a sobrevivência do vírus. Há também o chamado “inóculo infeccioso”, que é a quantidade de secreção dentro da qual o vírus está presente, ou seja, numa superfície qualquer, como o tapete, por exemplo.
O tapete precisa ser regularmente higienizado. No caso do capacho, a agravante é que o objeto está na entrada e saída da casa. Por isso, deve, de preferência, ser retirado do ambiente.
Não só capacho da entrada precisa ser eliminado, mas também aqueles internos, que a gente pisa quando chega da rua e não são higienizados com frequência.
Ter um pano de chão umedecido com uma solução de água sanitária (10ml para 5 litros de água) na entrada de casa para higienização da sola do sapato, por exemplo, também é eficaz.
Assim que chegamos em casa, devemos higienizar tapetes e embalagens. As roupas devem ser postas para lavar.
Para quem faz questão de continuar com capacho, o ideal é ter modelos laváveis em máquinas ou em borracha EVA, que podem ser limpos com pano úmido e água sanitária. É bom também ter um móvel na entrada pagar guardar os sapatos.
Em alguns países, é hábito haver um espaço que eles chamam de antessala e serve para deixar sapatos e bolsas. Muitas vezes é um banco com gaveta onde pode-se sentar e guardar os sapatos. No Brasil, não temos este costume.
