Como prevenir doenças respiratórias nos gatos

20/07/2020 10:40:21
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Rinotraqueíte felina, a gripe dos gatos

As temperaturas mais frias do inverno, quase sempre acompanhadas de ar seco, contribuem para o surgimento de doenças respiratórias – e isso vem desde antes da pandemia do novo coronavírus. Com os animais, não é diferente. Os gatos, por exemplo, ficam mais suscetíveis à rinotraqueíte, também conhecida como gripe felina. A doença é causada pelo HVF-1, um herpesvírus responsável pela maioria das infecções respiratórias nos bichanos.

Os sintomas são semelhantes ao da gripe humana: crises de espirros, secreção nasal e ocular, dificuldade de respirar, inflamação dos olhos, excesso de remelas, lesões na boca, língua e lábio, além de tosse, em casos isolados.

Apesar de, normalmente, não ser fatal quando tratada da forma correta, a doença causa bastante desconforto ao gato.

A qualquer sinal da doença, um veterinário de confiança deve ser procurado. Com o diagnóstico confirmado, o tratamento pode ser feito com antivirais, colírios, antibióticos, oxigenoterapia e suplementação alimentar. Tudo vai depender do quadro e do histórico do bicho. Os sintomas se amenizam após dez dias de tratamento.

Por se tratar de uma doença considerada altamente contagiosa – o gato pode se contaminar pelo contato com a secreção e até objetos de outro infectado, como brinquedos e cama -, o mais indicado é que, durante o período de recuperação, o contato do animal doente com outro saudável seja evitado. Isso impede a disseminação do vírus. Porém, a melhor forma de prevenção da doença continua sendo por meio da vacina quádrupla, mais conhecida como V4.

Lembre-se que manter a carteirinha de vacinação do seu pet em dia é uma das principais medidas para uma boa qualidade de vida! 

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