Beber vinho e ter orgasmo trazem o mesmo efeito, diz estudo

01/07/2016 14:25:23
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O estudo é dos pesquisadores da Birmingham University e a conclusão é essa mesmo do título do texto. O resultado está no aumento da liberação de ocitocina, substância conhecida como “hormônio do amor”. Além do bem estar, ela aumenta ainda a confiança, a generosidade e a empatia nas pessoas. A pesquisa diz que o consumo moderado de álcool e o orgasmo liberam a mesma quantidade de ocitocina.

Ocitocina em outros casos

Na gestação e no trabalho de parto, são os momentos de maiores concentrações de ocitocina, mas o hormônio também é liberado pelo corpo durante o orgasmo, momentos de carinho entre namorados ou com nossos animaizinhos de estimação. Em todas estas situações, ele produz um bem estar comparado ao efeito do álcool após poucos drinques, como uma ou duas taças de vinho.

Santo remédio aos ansiosos

Em alguns países, a ocitocina é vendida em formato de spray nasal, visando ajudar o usuário do spray a relaxar e também é usada em momentos de grande ansiedade. Porém, há formas naturais de conquistar estas reações. “Se estiver ansioso para um compromisso, um abraço apertado do parceiro pode ajudar muito”, explica Ian Mitchell, responsável pela pesquisa.

Cuidado com os momentos de relaxamento

Tanto o álcool, como a ocitocina deixam as pessoas mais relaxadas, reduzem a noção de perigo e podem prejudicar as pessoas em momentos em que elas deveriam estar melhor preparadas para os riscos. Por isso: cuidado!

Resultados contrários

Atenção, esse mesmo hormônio capaz de produzir bem estar e relaxamento instantâneo, também pode resultar em raiva. A explicação médica é que esta combinação faz todo sentido já que é a ocitocina que comanda o sentimento de proteção das mães em relação aos filhos, por exemplo, momento que a agressividade entra em ação.

“Não acho que veremos a ocitocina ser usada socialmente como uma alternativa ao álcool, mas é um fascinante neuroquímico e tem possibilidades reais de ser usado em tratamentos psicológicos e psiquiátricos. Entender como exatamente ele cria e altera o comportamento pode trazer muitos benefícios”, afirma Dr. Steven Gillespie, outro especialista no assunto.

Fonte: http://saude.terra.com.br/

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