Dentre centenas de astros hollywoodianos, ele foi um meteoro, pela rapidez com que cruzou o firmamento da sétima arte; foi uma estrela de primeira grandeza, pela intensidade de sua luz e pela beleza de seu brilho: JAMES DEAN. Seu desempenho primoroso, em apenas três filmes, foi o suficiente para imortalizá-lo. Nasceu em 8 de fevereiro de 1931, no estado de Indiana, tendo ficado órfão de mãe, aos 9 anos de idade, sendo criado por sua avó Emma Dean.
Sua vida artística começou no tempo do ginásio, participando de peças teatrais, chegando a ser presidente da Sociedade de Arte da sua escola. Por volta de 1950, ingressou na academia U.C.L.A. , e visando tornar-se bom ator e se profissionalizar, estudou no “Actor’s Estudio” (por lá passou Marlon Brando, dentre outros). Estreou na Broadway, em 1952, contracenado com Arhur Kennedy e Constance Ford.
“O famoso diretor Elia Kazan o descobriu para o cinema, e o seu desempenho já no primeiro filme “ Vidas Amargas” foi notável, o que lhe deu enorme popularidade dentro e fora dos Estados Unidos” (Album James Dean- Edição extra de CINE -FAN de Janeiro de 1957).
O segundo filme, “Juventude Transviada”, também foi dirigido pelo citado diretor, e James Dean atuou ao lado de Natalie Wood e Sal Mineo.
No último filme “Giant”, com o título, em português, “Assim Caminha a Humanidade”,ele teve a direção de George Stevens e a companhia dos famosos e experientes atores Rock Hudson e Elizabeth Taylor.
Ao assinar o contrato para o seu último filme, o ator teve de respeitar a cláusula de só dirigir, após a conclusão das filmagens. Isto porque o diretor e os produtores temiam que ele sofresse algum acidente fatal, pois era conhecida a sua atração pela velocidade. E, infelizmente, não estavam enganados. No dia 30 de setembro de 1955, James Dean dirigindo o “Porsche”, a 160 quilômetros por hora, na estrada que leva a Salinas, Califórnia, numa batida violenta, encontrou a morte, aos 24 anos de idade, um dia após concluir o seu último filme. Respeitara o contrato.
Morria o ator, há sessenta anos. Nascia, para sempre, o mito James Dean.
