O Comércio – Um retorno aos anos 40 (parte V)

09/01/2015 09:25:16
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As Lojas de Tecidos e os Armarinhos

Como ainda era muito pequena a indústria de confecção (roupas prontas), era bem grande o número de lojas de tecidos e de armarinhos de propriedade, em sua maioria, de libaneses: “Casa Pechincha” dos irmãos Tuffy e Emílio Gandur; “A Vantajosa” de Michel Assad; “ A Luva Branca” de Tuffy Fadel; “Casa Chaleira” de Nahum, Nagib e José Bechara; “A Primavera” de Nacif Miguel, “Casa Carioca” de Jorge Aucar, “Casa Ideal” de Elias Buaiz, “Casa Nasser” de Elmaza e seu filho Amil Abinasser; “A Estrela do Norte” de Wady e Yesmin Elias; “Casa das Meias” de Elias Name; “A Linda Fluminense” de Jorge David; “Casa Salum” de Chafik Salum; “Casa Ibrahim” de Manoel Ibrahim”; “O Dragão” de Teófilo Zarife; “Maison Chic” de Maria Abirachid; “Ao Primeiro Barateiro” de Geny Badin; “Casa Libanesa” de José Jorge Abicalil; “Armarinho Mimoso” de Marieta e Melhem Kehdy; “Casa Jaú” de Alfredo Abbud; “Casa Chini” de Alexandre Chini; “Casa Lopes” de Nede Lopes e seu filho José Rathar Lopes; “Casa Nader” de Youssef Bou Nader; “O Palácio das Meias” de Wadya e Salim Miled”; “ A Favorita de Friburgo” de Halim e Alice Mattar. A “Camisaria El-Jaick” vendia artigos de sua própria fabricação. Não levaria muito tempo, e a “Casa Alexandre” seria instalada, em nossa praça principal, pelo casal Olga e Kalil Alexandre.

Havia outros lojas menores, como as de: Rosa Chequer e sua auxiliar Zahia; Jorge Nacif; Antônio Feres Abidala; Gandur e Elmasa Barucke; Camilo Abbud; Amélia Jabour; Carmelo e Faride Adip; José Abirachia; Elias e Zahia Assum;José e July Alcury; o “Bazar Lopes” de Affif Lopes (na Rua São João).

As lojas de rendas de Saide Saad, de Amélia Mussi Daher e de sua filha Haciba.Quem vendia rendas, em sua casa, era Nágila Oziz.

A “ Casa São José” da descendente de italianos Hercília Marteletti, a “Dona Cila” e de sua irmã Mafalda era um armarinho sortido, na Rua São João.

“A Continental” estabelecimento de artigos finos de cama e mesa.

“ A Vencedora” de Álvaro Pontes começava a dar os primeiros passos.

De origem judaica, tínhamos os seguintes comerciantes: Moisés Segal, proprietário da “Casa Francesa” (auxiliado por sua simpática e benquista filha Ritinha); Adélia e Jacob Epelbom da “ Casa Confiança”; Moisés Frointchuck com loja de confecções; o casal Liuba Haiut (pais do futuro médico Dr. Mário Haiut), com loja na Visconde de Bom Retiro (Moisés Amélio); “A Mobiliária” de Salomão Tendler com móveis refinados e de alta qualidade.

As Sapatarias

“Sapataria Mastrângelo”; a de João Perna;“Sapataria Vassallo” dos filhos do italiano Domingos Vassallo;Sapataria” A Bota Preta” de João Caputo,posteriormente, de Elias Salomão;”Sapataria do Povo” de “Seu” Garcia; “Sapataria Salomão” de Gil Salomão; “Sapataria Rocha” de Plínio Rocha; “Sapataria Principal” de Alfredo Salomão;”Sapataria Predileta”; “Tamancaria Progresso”.

As Farmácias

Várias eram as farmácias: “Braune” (fundada por Alberto Braune,hoje, no local, o edifício com o seu nome); “Brasil” e “Vieira” (depois “Sto.Eduardo”, fundadas por Alberto Vieira); “Drogaria Catedral” (de Alberto Santos e seus filhos Jairo e Jader); “Central” (antiga “Farmácia Guariglia”); “Esperança” (fundada em 1924); “Friburgo”(nesta última, sobre um dos balcões, havia um tórax de um homem musculoso envergando uma barra de ferro, propaganda do fortificante Vanadiol); “Nossa Senhora Auxiliadora” de Hatuelpes Canedo; “Santa Teresinha” do Sr. Cunha; “ Pinto” de Gilberto Pinto; “Fluminense” de Lair Turque.

As farmácias, na parte dos fundos, tinham um laboratório de manipulação, onde eram aviadas as receitas médicas. A maioria possuía, também, consultório médico.

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