Inflexões e Reflexões que não servem para nada.

08/09/2014 15:31:03
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(Mas como estão em pílulas, podem ser úteis.)

É preciso laçar a inspiração no momento exato em que ela bafeja. Caso contrário corre-se o risco de ficar à mingua, catando ideias na cabeça como cacos quebrados.

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Ai, gente, nada como uma ideia velha. Tô cansada de ideia nova.

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Como mandar um tweet para si mesmo?

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A moda dos números: não entendo assim de moda, mas acho que estampas de números nunca fizeram muito a cabeça dos designers. Nem de letras, que são muito mais bonitas, a meu ver.

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Não sei se sou em quem digo ou se eu li em algum lugar: parte do Brasil tá com complexo de Santa Tereza.

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Um lugar ao sol serviria também para título.

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A última foi a Antonia Pellegrino que fez.

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É gente demais, já se sabe os nomes. Melhor a imprensa começar a listar aqueles que não estão no esquema. Pode dar menos trabalho. E facilitar para o leitor achar os nomes dos que fazem valer à pena dar uma voltinha até a zona eleitoral.

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Zona eleitoral. E a gente nem desconfia dos nomes…

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Só tem músico baiano nos comerciais do vem pra urna. Por quê?

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Há duas décadas não tinha isso de abrir a tela e perguntar ao mundo. Ou de ver anúncios de estágios ou empregos fartamente em revistas com oportunidades para recém-formado.

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Um avião passando – às vezes, caindo – sob as nossas cabeças. E a companhia não paga o seguro.

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A Marcia está sempre atrás de uma caneta. É alguém que me diz.

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Mais se fala de corrupção e a perspectiva de ter esse tipo de gente atrás das grades, mais me lembro da leitura do premiado “O Tigre Branco”, de Aravind Adiga, romance que exibe, entre outras coisas, os tentáculos da corrupção na Índia. A gente lê o livro e pensa: que loucura esse país, quanta corrupção, que engrenagem. É, é mais fácil ver a miséria dos outros. Mas a nossa, ó: é igualzinha.


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