Fisioterapeuta de Friburgo no Comitê Olímpico de Angola

17/08/2015 14:51:12
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Carioca de nascimento e cidadão friburguense desde o dia 16 de maio deste ano, o fisioterapeuta Carlos Melo foi convidado pelo governo de Angola, para dar suporte aos atletas e à comissão olímpica, nas olimpíadas de 2016. Carlos que é professor da Estácio há dezenove anos, dos quais dezesseis, no campus Nova Friburgo, onde é coordenador de estágio, pretende desenvolver este projeto olímpico junto à Estácio, integrando os alunos de fisioterapia da instituição. Desde 2009, o profissional realiza trabalhos junto ao governo de Angola, que incluem a construção de uma clínica de reabilitação no clube Pétros (projeto ainda em andamento), palestras cursos e participações em congressos, convidado pelas Sociedades de Ortopedia e Traumatologia e Medicina Esportiva do país africano.

O convite para dar curso de formação aos Fisioterapeutas e Médicos do comitê Olímpico de Angola aconteceu em fevereiro deste ano, quando Carlos Melo esteve no país, pela terceira vez, para ministrar um curso de formação para os médicos e fisioterapeutas do comitê olímpico local, em caráter oficial, custeado pelo Comitê Olímpico de Angola. Neste encontro que durou sete dias, as relações com o Presidente e Vice Presidente do comitê Olímpico Sr. Mário Rosa Rodrigues de Almeida, esteve presente também o Sr. Domingos Torres Júnior, Diretor Nacional do Ministério da Educação e com o médico oficial do Comitê Olímpico e Da Seleção Nacional de Futebol Dr. Pedro Miguel as relações se estreitaram e culminaram com o convite para participar da equipe, durante as olimpíadas de 2016. Devido ao seu envolvimento acadêmico, Carlos encaminhou uma proposta à Universidade Estácio de Sá para apoiar o projeto engajando os professores e alunos de fisioterapia do Campus Nova Friburgo. 

Melo lembra que o país que passou por quarenta anos de guerra civil enfrenta muitas dificuldades e por isso o projeto que apresentou às autoridades do clube Pétros, em sua primeira viagem a Angola, em 2009, ainda não saiu do papel. A ideia era montar uma clínica de reabilitação, de última geração, no clube angolano que atendesse não apenas aos seus atletas, mas também a toda população e outros clubes africanos. Segundo o fisioterapeuta, “lá não há mão de obra qualificada e tudo vem de fora. No entanto, agora as coisas estão melhorando e Angola é o país que mais cresce no continente africano”.

Em função deste crescimento, Melo continuou viajando para lá e, em 2014, foi convidado pelas sociedades de Ortopedia e Traumatologia e Medicina Esportiva, onde ministrou palestra sobre “Lesão do ligamento cruzado anterior e o papel da fisioterapia na recuperação dessa patologia”, além disso, deu um curso de “Formação em bandagem funcional” para fisioterapeutas de clubes e clinicas de Angola e palestrou num Congresso de Ortopedia.

Enquanto espera uma possível adesão da Universidade Estácio de Sá para seu projeto junto ao comitê olímpico de Angola, Carlos se prepara para o trabalho que desenvolverá como fisioterapeuta dos atletas angolanos em 2016, no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

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