A única estreia desta semana é o esperado Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar. O primeiro filme de 2003 foi uma jogada de mestre da Disney ao realizar um filme grandioso sobre uma das atrações clássicas dos seus parques. Foi reunido um elenco de primeira e com uma produção que só a Disney Studio sabe fazer. O sucesso imediato rendeu duas continuações que apesar de renderem significativas bilheterias, ficaram bem inferiores ao original. Claro que amamos o Jack Sparrow ainda que uma personagem tão caricata se desgaste rapidamente. Os pontos fortes estão no elenco e na qualidade da produção. O enredo é sobre a busca do filho do Will Tuner e da Elizabeth Swann para livrar o pai da maldição do Holandês Voador. Ele encontra o par romântico e o Sparrow que vão em busca do Tridente de Poseidon. Mas e o Salazar? Ele faz um contraponto, um tipo de segundo plot que busca se vingar de Jack Sparrow. O resultado é um filme belo, engraçado mas limitado e confuso. Nada realmente novo acontece, a química não é a mesma do passado e fica tudo resumido a alguns bons momentos. O elenco continua forte com os originais Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley e Geoffrey Rush, e ainda conta com boas aquisições como Javier Bardem, Breton Thwaites e Kaya Scodelario. Destaque somente para o ótimo Rush que revive o Capitão Barbossa. Uma boa participação, é a do Beatle Paul McCartney mantendo a tradição depois que Kate Richards fez o uma ponta como pai de Sparrow. Por falar em tradição, o compositor do score é Geoff Zanelli que volta depois de ter sido substituído pelo Ranz Zimmer. Infelizmente a música toca o tempo todo e mesmo sendo boa e sendo Disney, cansa e irrita. Destaque para as cenas do roubo no início, das batalhas, dos tubarões esqueleto e as atrapalhadas do Jack Sparrow que mesmo fazendo mais do mesmo, agrada e gostamos sim. Vale muito o ingresso e a indicação etária é para maiores de 12 anos.
SUGESTÃO:
Para ver em casa a dica desta semana vai para Pina. É um documentário dirigido pelo Win Wenders sobre a obra da falecida coreógrafa alemã Pina Bausch. É um bálsamo de arte, talento e bom gosto.
