Estreia esta semana o esperado Independence Day: O Ressurgimento. Vinte anos após o sucesso do primeiro filme, chega às telas uma aposta que parecia certa. Trazer os alienígenas de volta e explodir a China e outros atuais gigantes da economia, junto com os EUA, claro. Mas aí vem a pergunta: qual o melhor caminho para esta continuação? Tentar repetir a fórmula do primeiro ou fazer algo totalmente diferente? Foi aí que a coisa desandou. Nem um, nem outro. O roteiro parece que foi escrito em partes, é desconexo e sem sentido. Os diálogos, não que poderíamos esperar muito, são infantis e com cenas lamentáveis. Os efeitos especiais poderiam salvar, mas sem qualquer novidade, são ainda prejudicados pela pouca qualidade das cenas de ação. Como assim? Isso mesmo, as cenas de naves e lutas não empolgam, são sem ritmo e não tem apelo emocional. Bill Pullman e Jeff Goldblum ganharam a companhia de jovens como Liam Hemsworth e Amaika Monroe, mas a química não funcionou principalmente por conta de interpretarem personagens rasos e estereotipados. É realmente difícil salvar algo. O herói não convence, o alívio cômico é bobo e sem graça, os romances são desinteressantes, a motivação é apelativa e o enredo é descabido. Uma pena ver uma atriz como a Charlotte Gainsbourg em um papel tão inexpressivo e irrelevante. Resumindo, o filme não questiona nada, não busca nada e não diverte. É esperar para ver mas é forte candidato a um dos fiascos de 2016 nas telas. Vale o ingresso só mesmo pela curiosidade. A indicação etária é para maiores de 12 anos.
Sugestão:
Para ver em casa a dica vai para o último episódio da sexta temporada de Game Of Thrones que vai ao ar no domingo pela HBO. A série mais assistida no mundo normalmente faz bem o papel de encerrar as temporadas com grandes surpresas e expectativas. Vamos aguardar. The winter is coming.
