Estreia nesta semana o filme mais aguardado do ano, Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força. Difícil imaginar outro filme capaz de despertar tanto interesse do público e com ações de divulgação desde o final da franquia de Harry Potter em As Relíquias da Morte: Parte 2. Desde a premiere gigantesca que parou por dias parte da Hollywood Boulevard, até as ações na mídia audiovisual, tudo está sendo grandioso. Aí vem a pergunta: e o filme, é isso tudo mesmo? A resposta é um igualmente e gigantesco sim! O filme merece todo esse interesse e é um presente para os fãs que estavam aguardando inquietos. Tudo que fez de Star Wars uma referência para uma geração está ali, em 3D e muito bem feito. Confesso que não sou fã e que me incomoda a sequencia de situações desordenadas para elevar o heroísmo, assim como a previsibilidade, mas ainda assim, deixo e faço minha reverência a melhor sequencia desde O Retorno de Jedi, pela ordem de lançamento. É imperdível para quem já viu ou conhece algo sobre a franquia e um bom começo para quem nada sabe sobre os Jedis e seus sabres de luz. Não estranhe os aplausos e gritos durante as seções e não precisa ficar esperando cena após os créditos. Agora é só esperar o próximo e provavelmente muitos outros. Vale cada centavo do ingresso e a indicação etária é para 12 anos.
Outro filme que entrou em cartaz mas em ritmo de pré-estreia é Alvin e os Esquilos: Na Estrada. É o quarto filme da franquia e, mesmo que o enredo seja diferente em cada filme, é basicamente uns esquilos com vozes engraçadas fazendo coisas inusitadas. Claro que são esquilos falantes, portanto, meio que tudo é possível. Dessa vez os esquilos vão para a estrada tentar impedir o casamento do seu “pai” que poderia atrapalhar suas vidas. O que é estranho nisso tudo é essa estrutura que sugere relações iguais entre as personagens. Só que são esquilos e humanos. Isso pode ir além do da necessidade de compramos a ideia de que esquilos cantam e dançam. Independente disso, é uma ótima animação para crianças. O filme tem aventura, muitas músicas e é engraçado. Os esquilos são fofos e carismáticos. E claro, não faltam mensagens exaltando os valores familiares. As crianças vão gostar, mas os adultos terão alguma dificuldade com as músicas, as relações sem sentido e os muitos clichês. A indicação etária é livre.
Sugestão:
Para assistir em casa a dica vai para O Segredo de Berlim. Um filme de Steven Soderbergh sobre a Alemanha pós guerra com uma estática de filmes dos anos 30/40. Vale pelo belo trabalho e para ver George Clooney desesperado pela Cate Blanchett.
