Estreia em todo Brasil o esperado O Exterminador Do Futuro: Gênesis. Mais uma vez um filme desse tal de exterminador do futuro, você deve estar pensando, mas pode acreditar, é muito bom ver Arnold Schwarzenegger fazendo o personagem mais icônico da sua carreira. A franquia teve pontos altos e baixos, virou cult no gênero e fez versões para todos os gostos. Desta vez Sarah Connor e Kyle Reese viajam no tempo para impedir o lançamento da gênesis, um programa que vai conectar tudo e assumir o controle iniciando a exterminação dos humanos. Tudo isso acompanhados pelo Papi, isso mesmo, o T-800. O filme cumpre o que promete e tenta fazer, como sempre, o questionamento sobre o humano e o pinóquio. Efeitos especiais e muita maquiagem são requisitos fundamentais e as frases dos filmes anteriores e piadas pontuais trazem nostalgia e humanizam o exterminador retrô e envelhecido. O filme é mais claro, menos sombrio e direcionado também para o público mais jovem. Os atores fazem o feijão com arroz e é engraçado ver J.K. Simmons fazendo um papel tão pequeno, em todos os sentidos. As explicações e questões físicas são fantasiosas e as tecnologias meio descabidas mas nada disso importa. Afinal, é o Schwarzenegger dando tiro, salvando o dia e dizendo suas pérolas “I’ll be back”. É um filme para todos que gostam de ação, ficção cientifica e quem viveu nos anos 80. Vale o ingresso e, apesar de ter muitos tiros e lutas, o contesto é tão fantasioso que não se traduz em violência gratuita. A indicação etária é para 12 anos.
A outra estreia desta semana é Meu Passado Me Condena 2. Mais uma comédia nacional que emplaca uma continuação mas que, desta vez, não se preocupa só em surfar na onda do sucesso anterior e consegue levar às telas um filme engraçado, bem feito e relevante. Fábio Porchat e Miá Mello já estão na estrada faz tempo vivendo um casal em eterna DR. Essa química construída e a fama conquistada poderiam ter tornado essa continuação preguiçosa e óbvia como acontece muito no cinema nacional, mas não foi o caso. Não que o enredo seja algo novo ou inusitado. É na verdade o mesmo de sempre. Um casal em crise e em processo de separação que, depois de um evento, se redescobre e amadurece. Isto todos nós já vimos, mas desta vez foi feito com capricho e a qualidade impressiona para os padrões brasileiros. A fotografia e o figurino tem um tratamento diferente, levando ao filme uma cara de cinema e não de série de televisão. Os diálogos são bons e as piadas fogem do gestual e dos clichês do gênero, méritos para o roteiro. A química da dupla de atores é inegável e funciona bem, e o elenco de apoio até surpreende. É, sem dúvida, uma grata surpresa e uma demonstração de como fazer uma comédia sem querer ser mais do que pode. Resumindo, é o mesmo de sempre bem feito, melhor e mais cinema. É uma ótima opção para a família e a diversão é garantida. Vale sim o ingresso e a indicação etária é para 12 anos.
Com uma semana repleta de eventos em Friburgo, ficar em casa é só mesmo para quem prefere assistir uma boa série ou um a filme enquanto recupera as energias. A dica vai para O Feitiço da Lua, um triângulo amoroso com ninguém menos que Cher, Nicolas Cage e Danny Aiello. Um filme gostoso de ver, dramático e engraçado.
