Enxaguantes bucais devem ser usados com cautela

06/09/2016 11:18:47
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A oferta de enxaguantes bucais no mercado é tamanha que pode confundir o leigo que sai a procura de um produto.

O apelo comercial é tanto que torna-se difícil escolher algo que realmente traga algum benefício.

Vale começar pelo princípio de que o seu dentista é a pessoa mais indicada para orientar sua escolha.

A ideia de que o enxaguante pode substituir a escova e o fio dental também deve ser abolida. A conclusão de várias pesquisas mostra que a remoção mecânica da placa bacteriana é mais que suficiente no controle da mesma, sendo o enxaguante apenas um método auxiliar de higiene bucal.

Os princípios ativos variam entre aqueles que contém flúor, peróxidos, clorexidina, triclosan, cloreto de cetilpiridínio e óleos essenciais.

Muitos têm a opção com ou sem álcool. Sendo este último mais indicado uma vez que o álcool pode provocar descamação da mucosa e ressecamento.

Então, se é auxiliar, porquê usamos?
Principalmente no pré e pós operatório em cirurgias bucais e até no controle hospitalar em pacientes internados, seu uso é comprovadamente eficiente.

Pessoas com problemas periodontais ou de gengiva também necessitam do uso de determinados enxaguantes geralmente a base de clorexidina . Mas seu uso deve ser por um período controlado pois o paladar pode ser alterado, bem como pode ocorrer manchamento dentário.

Alto índice de cárie indica uma necessidade do uso de enxaguantes que tenham flúor em sua fórmula. Mas isso não vale para crianças menores de 8 anos de idade devido ao risco de engolirem e terem algum tipo de intoxicação.

Concluindo, a maioria das pessoas não precisa usar os enxaguantes bucais na higiene bucal diária. No entanto, em determinadas circunstâncias, com a devida orientação profissional, esses produtos podem e devem ser usados no auxílio e controle da placa bacteriana.

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