O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos dos PMDB, continuarão a receber salário bruto de R$ 25.322.
A prisão dos três políticos foi determinada, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Antes de serem presos, os deputados haviam tentado sair dos holofotes, pedindo licença por motivo particular, não remunerada.
Eles argumentaram que estavam se afastando das atividades parlamentares até fevereiro, quando acaba o recesso parlamentar, para se dedicar a suas defesas.
Na terça-feira, no entanto, o TRF-2 determinou novamente a prisão preventiva dos deputados e decidiu afastá-los do mandato. Os três são acusados de receber propina para defender os interesses de empresas de ônibus.
Segundo a Procuradoria da Alerj, o afastamento determinado pelo tribunal se sobepõe às licenças.
