Entenda quando a raiva na infância passa dos limites

15/07/2016 12:34:56
Compartilhar

Ninguém está imune à raiva. Nem mesmo as crianças. O sentimento é tema da animação “Angry Birds, o filme”, em que o personagem principal, Red, sofre com seu temperamento raivoso. Apesar de ser um sentimento natural, o problema, dizem especialistas, está no comportamento em decorrência da raiva. Filhos que se debatem, esperneiam, quebram objetos e até ofendem outras pessoas precisam de ajuda.

Qualquer coisa que prejudique terceiros ou a si mesmo está fora do limite. A hora para educar a criança é fora do momento da raiva. Sugira brincadeiras que possam acalmar, que vão desde jogar futebol, tomar sorvete, pedir colo da mãe, contar até dez, desenhar e até gritar, desde que não incomode os outros.

No filme, conhecemos a origem da raiva de Red: ele sofreu bullying na escola e, por isso, se excluiu. Tal motivo, porém, não se limita à ficção.
A raiva pode ser reflexo de uma situação que a criança esteja vivendo, como bullying, isolamento social, dificuldade de aprendizagem. A raiva quando controlada tem o lado positivo para que as pessoas não se tornem permissivas demais: É uma forma de defesa, que cumpriu papel importante para garantir a sobrevivência da espécie.

Se nem a conversa, nem a busca por atividades (como esporte ou meditação) funcionam, é hora de buscar suporte psicoterápico. Do contrário, a raiva pode prejudicar até o desenvolvimento escolar.

A raiva exagerada pode estar ligada a um distúrbio bipolar, transtorno de comportamento ou sentimento de inferioridade. É importante o cuidado dos pais na hora de responder a um “ataque de raiva”: Não é para ceder a cada esperneio, do contrário a criança vai crescer achando que consegue tudo no grito.

Fonte: http://extra.globo.com/

Compartilhar